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A Liderança "Comando & Controle" já era. E agora?



"Manda quem pode. Obedece quem tem juízo." Quem se lembra desse ditado popular?


Carteirada, imposição, bullying. Os Millennials e as gerações mais novas não aceitam mais esse tipo de postura. Elas querem líderes que as inspirem, que favoreçam o diálogo e o desenvolvimento humano.


A Gallup pesquisa constantemente a opinião e os anseios das pessoas em todo o mundo e identificou mudanças significativas no que as novas gerações desejam no mercado de trabalho, em relação ao desejo das gerações anteriores (Baby Boomers e Geração X).


As seis mudanças nas demandas da força de trabalho global são:

  1. De "Meu Salário" para "Meu Propósito"

  2. De "Minha Satisfação" para "Meu Desenvolvimento"

  3. De "Minha Avaliação Anual" para "Minhas Conversas Constantes"

  4. De "Meu Chefe" para "Meu Coach"

  5. De "Meus Pontos Fracos" para "Meus Pontos Fortes"

  6. De "Meu Trabalho" para "Minha Vida"


 

Que tal conhecer as seis mudanças numa conversa descontraída? Gravamos um episódio do Podcast Talentos para o Sucesso sobre o assunto, com Raul Almeida, consultor da Gallup:

 

O que os Millennials desejam do trabalho?


Mais do que necessidades físicas, o que os profissionais da nova força de trabalho buscam é uma employee experience (EX) que os engaje e maximize sua performance individual e em equipe.


Vamos dar uma olhada mais de perto em cada uma das mudanças:.



1. De "Meu Salário" para "Meu Propósito"

As novas gerações não querem apenas um contracheque. O trabalho é mais do que troca de mão-de-obra por dinheiro. O sustento ainda é importante, mas não é suficiente. O trabalho precisa fazer sentido também.



2. De "Minha Satisfação" para "Meu Desenvolvimento"

Se salário não é o suficiente, benefícios também não o são. O efeito motivacional deles passa rápido e não se sustenta. Mais do que um local de trabalho bacana, as novas gerações estão preocupadas com seu desenvolvimento. Não desejam ficar estagnadas e obsoletas num mundo complexo em constante mudança.



3. De "Meu Chefe" para "Meu Coach"

A liderança impositiva não dá mais os resultados que conseguia nas gerações anteriores. É necessária uma mudança de postura. Novas gerações demandam uma liderança individualizada, que valoriza cada pessoa por quem ela é e a ajuda a ser a melhor versão de si mesma. Chefes já eram. Chegou a vez dos Coaches (sérios, não os de papo motivacional).



4. De "Minha Avaliação Anual" para "Minhas Conversas Constantes"

Empresas como Adobe, Cargill, Accenture, Google, Microsoft, GE, Cisco e Netflix mudaram seus sistemas de avaliação de desempenho, pois o modelo anual não gera os resultados esperados, além de criar uma burocracia desnecessária. Millenials e Gen Z estão acostumados com reações em tempo real, como nos videogames e nas redes sociais. Elas não precisam esperar o "boletim" para saber se passaram de ano, elas querem saber como estão progredindo e se desenvolvendo para serem cada vez melhores.



5. De "Meus Pontos Fracos" para "Meus Pontos Fortes"

Novas gerações desejam se concentrar onde podem fazer mais diferença, sua zona de Pontos Fortes. Elas investem em autoconhecimento e buscam líderes que as desenvolvam. Elas desejam uma employee experience (EX) que respeita sua individualidade e alavanque suas qualidades para entregar resultados superiores.



6. De "Meu Trabalho" para "Minha Vida"

Essa afirmação ajuda a resumir as anteriores. No passado, vida profissional e pessoal tinham uma separação clara. Com avanço das tecnologias e da economia de serviços, o jogo mudou. Millennials valorizam essa liberdade de expressão, flexibilidade de horários e de local de trabalho. Não desejam viver uma personagem na empresa. Desejam ser eles mesmos, pois o trabalho não é apenas um ganha-pão. É parte de seu estilo de vida.




A Liderança do Futuro (hoje)


O que essas mudanças significam para CEOs e CHROs? Que a Força de Trabalho do futuro demanda gestores que deixem ser chefes e se tornem coaches (também chamados de líder-coaches).

O paradigma mudou de desenvolver o trabalho através das pessoas para desenvolver as pessoas através do trabalho.

A pandemia apenas acelerou uma tendência que já estava acontecendo, que a Gallup capturou em suas pesquisas e chamou de transformação "de Chefe para Coach" (no original "from Boss to Coach").


Gestores são responsáveis por até 70% na variação do engajamento de seus colaboradores. A Gallup estudou os melhores gestores e identificou que suas equipes de alta performance geram resultados superiores de até 19% em vendas ou até 29% em lucros,


Conheça melhor como liderar sua equipe/empresa de forma individualizada (Pontos Fortes), focada no engajamento e orientada ao desempenho. Agende uma conversa sem compromisso com Calebe Luo.


 

Sobre o autor:

Calebe Luo (o "Ninja dos Pontos Fortes") é um evangelista ativo e multiplicador do movimento de Pontos Fortes no Brasil desde 2016. Durante uma carreira de sucesso em serviços financeiros, ele descobriu sua paixão por desenvolver pessoas e seguiu este chamado iniciando uma nova carreira fundando o Kenshin Coaching e participando da primeira formação Gallup no Brasil. É trainer, mentor e coach de indivíduos, casais e equipes profissional e eclesiasticamente. Ele é fã Disney, Marvel, mangás e cultura geek.



 

Referências:

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